Ética em Pó

Batata
Doulagem de poesias e imagens, essa é hoje sua atividade principal como educador social. Mas, as suas próprias criações poéticas estiveram até agora legadas apenas a muros, varais, impressos artesanais e sítios virtuais. Ética em Pó é a primeira incursão autoral do Batata sob a forma milenar livresca. É uma seleção de emoções datadas exatamente desses anos em que vem exercendo a doulagem pó-ética.
1a edição
Novembro/2017
R$34,00
Preço de capa
978-85-7670-286-3
ISBN
132
Páginas
14 x 21 cm
Formato
Português
Idioma
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Orelha

Batata, este é o nome dele. Não há outra denominação que ele reconheça. Aquelas impostas pelas vias e nos documentos da burocracia foram subjugadas ao anonimato.
Nascido em Ribeirão Preto, nos anos 1950, em uma família inserida nas lutas da esquerda brasileira, Batata migrou para Campinas nos anos 1970, sob o pretexto de estudar engenharia. Todavia, o que fez mesmo foi militância e agitação cultural; estudou Música, formou-se em Ciências Sociais. Fez fotos no MOFO (Movimento Fotográfico), cantou e regeu corais, viveu paixões, organizou feiras culturais, festas e pajelanças onde cozinhava as almas deste mundo. Terminou a década como fotógrafo documentarista de um dos principais movimentos populares de resistência à opressão do mercado imobiliário, de luta por moradia entre 1979 e 1983: a Assembleia do Povo.
Nos anos 1980 cursou uma pós-graduação em História, iniciou vida partidária, lecionou na Universidade de Maringá, bebeu a tempestade da redemocratização do país. Em 1991, voltou a Campinas, amasiou e teve uma filha. Arriscou-se também como dono de restaurante, mas não há poesia na mercancia. O restaurante fez água.
Poesias, imagens e rebeldia sempre foram os vértices de sua trajetória. Organizou algumas compilações de sua produção poética, mas não chegou a editá-las na forma livro.
Batata é, desde 2002, um ativista cultural/servidor público, na radicalidade dos termos; desde então coorganizou mais de uma centena de saraus, juntando pessoas em bibliotecas e museus públicos para estimular atos de criação e rebeldia sob a forma de livros e vídeos documentários. Nos meandros do funcionalismo público já emulou a publicação de vários livros de autores e autoras que, isoladamente, nunca ousariam tentar fazê-lo.
Junto a outros ativistas culturais/ servidores públicos também vem fomentando a produção de cinema documental com adultos e jovens, iniciados ou não nas lides visuais.
Doulagem de poesias e imagens, essa é hoje sua atividade principal como educador social.
Mas, as suas próprias criações poéticas estiveram até agora legadas apenas a muros, varais, impressos artesanais e sítios virtuais.
Ética em Pó é a primeira incursão autoral do Batata sob a forma milenar livresca. É uma seleção de emoções datadas exatamente desses anos em que vem exercendo a doulagem pó-ética.


Sônia A. Fardin