Quem educa os idosos? Um estudo sobre professores de universidades da terceira idade

Esta obra apresenta dados de pioneiro estudo com docentes das principais modalidades de programas no Brasil. Descreve o perfil profissional, motivações, crenças, conhecimentos gerontológicos e o bem-estar psicológico desses professores. Traz à luz a importância da educação gerontológica para a formação daqueles que trabalham com pessoas idosas.
Coleção Velhice e Sociedade
2a edição
Ampliada e Revisada
Maio/2018
R$70,00
Preço de capa
978-85-7516-835-6
ISBN
304
Páginas
16 x 23 cm
Formato
Português
Idioma
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Sumário

Prefácio à segunda edição

Apresentação

01
Educação e gerontologia: Desafios e oportunidades
Gerontologia, educação e interdisciplinaridade
Gerontologia educacional: um novo campo de atuação profissional
A formação de professores para universidades da terceira idade
Conclusão

02
Universidade da terceira idade: Contexto para a educação de pessoas idosas
Do pioneirismo de Pierre Vellas à experiência brasileira
Desdobramentos do modelo de Toulouse
Princípios teóricos norteadores dos programas
Universidades da terceira idade no Brasil
Seis modalidades de universidades da terceira idade no Brasil
Conclusão

03
Um estudo sobre o perfil de docentes de universidades da terceira idade
Objetivos
Caracterização das instituições e dos docentes
Instrumentos
Procedimentos para coleta de dados
Procedimentos para análise de dados

04
Quem são os docentes das universidades da terceira idade?
Objetivos
Variáveis analisadas
Conclusão

05
Motivos e vantagens pessoais e profissionais para trabalhar em universidades da terceira idade
Objetivos
Instrumentos
Resultados
Discussão
Conclusão

06
Crenças em relação à velhice
Objetivos
Instrumentos
Resultados
Discussão
Conclusão

07
Conhecimentos básicos sobre velhice
Objetivos
Instrumentos
Resultados
Discussão
Conclusão

08
Crenças sobre desenvolvimento pessoal
Objetivos
Instrumentos
Resultados
Discussão
Conclusão

09
Relações entre conhecimentos e crenças sobre velhice, percepções sobre vantagens e motivos de trabalhar com idosos e crenças sobre o desenvolvimento pessoal: Uma análise multivariada
Resultados das análises de correspondência múltipla

10
Conclusões e implicações

11
Quem educa os idosos? Revisão sistemática do período de 2004 a 2017
Método
Resultados
Discussão
Considerações finais

Referências

Anexos

Orelha

[...] Era maio de 1973, e apenas 40 pessoas se inscreveram por ocasião da primeira oferta do programa. A imprensa local e internacional noticiaram e fizeram tal alarde sobre a novidade que, seis meses mais tarde, em setembro de 1973, foram mais de mil os idosos inscritos”.

A emblemática frase de Pierre Vellas, presente no livro Le troisième soufflé, que descreve toda a história da trajetória de criação da primeira Universidade da Terceira Idade, em Toulouse, na França, anuncia o que o seu criador, certamente, sequer sonhava... Mil idosos em um único programa e, na virada do século XX, mais de cinco mil programas espalhados por todo o mundo, em diferentes continentes, com milhares de pessoas idosas participando de atividades intelectuais e culturais, em busca de uma velhice bem-sucedida. No Brasil, atualmente, somam-se mais de duzentos programas dessa natureza, presentes em instituições de ensino superior. Existe grande diversidade nos programas, uma vez que cada instituição toma as próprias decisões sobre objetivos, conteúdos, estrutura curricular, atividades e professores. Atuam com recursos humanos próprios e baseados em suas ideologias de envelhecimento e educação na meia-idade e na velhice.

Em sua maioria, caracterizam-se por projetos de extensão universitária, como uma modalidade de educação permanente de natureza não formal, uma vez que a intenção maior não é a de certificar ou profissionalizar os alunos idosos, mas, sim, abrir o mundo do conhecimento e da possibilidade de se aprender ao longo de toda a vida. O ambiente universitário, multidisciplinar e intergeracional propicia aos mais velhos a troca de experiências, a sociabilidade, o resgate da cidadania.

Esta obra apresenta dados de pioneiro estudo com docentes das principais modalidades de programas no Brasil. Descreve o perfil profissional, motivações, crenças, conhecimentos gerontológicos e o bem-estar psicológico desses professores. Traz à luz a importância da educação gerontológica para a formação daqueles que trabalham com pessoas idosas.

Revela que as universidades da terceira idade abriram uma janela de oportunidades a todos que ensinam e pesquisam, mas, principalmente, àqueles que desejam aprender.

Referencia

CACHIONI, Meire. Quem educa os idosos? Um estudo sobre professores de universidades da terceira idade. 2. ed. Campinas: Alínea, 2018.
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